quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Quem dera que você fosse o Chico...

 

Numa livraria de Belo Horizonte, servia um irmão que, pelo hábito de ouvir constantes elogios ao Chico Xavier, tomou-se de admiração pelo Médium. Leu, pois, com interesse, todos os livros de Emmanuel, André Luiz, Néio Lúcio, Irmão X e desejou, insistentemente, conhecer o psicógrafo de Pedro Leopoldo. E aos fregueses pedia, de quando em quando: - Façam-me o grande favor de me apresentar o Chico, logo aqui apareça. Numa tarde, quando o Aloísio, pois assim se chamava o empregado, reiterava a alguém o pedido, o Chico entra na Livraria. Todos os presentes, menos o Aloísio, se surpreendem e se alegram. Abraçam o Médium, indagam-lhe as novidades recebidas. E depois, um deles se dirige ao Aloísio: - Você não desejava ansiosamente conhecer o nosso Chico? - Sim, ando atrás desse momento de felicidade.... - Pois aqui o tem. Aloísio o examina; vê-o tão sobriamente vestido, tão simples, tão decepcionante. E correspondendo ao abraço do admirado psicógrafo, com ar de quem falava uma verdade e não era nenhum tolo, para acreditar em tamanho absurdo: - Quem dera que você fosse o Chico, quem dera!... E Chico, compreendendo que Aloísio não pudera acreditar que fosse ele o Chico pela maneira como se apresentava, responde-lhe, candidamente: - É mesmo, quem me dera... E, despedindo-se, partiu com simplicidade e bonomia, deixando no ambiente uma lição, uma grande lição, que ira depois ser melhormente traduzida por todos, e, muito especialmente, pelo Aloísio.

Lindos Casos de Chico Xavier

Caridade e oração


"O Centro Espírita Luiz Gonzaga" ia seguindo para a frente... Certa feita, alguns populares chegaram à reunião pedindo socorro para um cego acidentado. O pobre mendigo, mal guiado por um companheiro ébrio, caíra sob o viaduto da Central do Brasil, na saída de Pedro Leopoldo para Matozinhos, precipitando-se ao solo, de uma altura de quatro metros. O guia desaparecera e o cego vertia sangue pela boca. Sozinho, sem ninguém... Chico alugou pequeno pardieiro, onde o enfermo foi asilado para tratamento médico. Caridoso facultativo receitou, graciosamente. Mas o velhinho precisava de enfermagem. O médium velava junto dele à noite, mas durante o dia precisava atender às próprias obrigações na condição de caixeiro do Sr. José Felizardo. Havia, por essa época, 1928, uma pequena folha semanal, em Pedro Leopoldo. E Chico providenciou para que fosse publicada uma solicitação, rogando o concurso de alguém que pudesse prestar serviços ao cego Cecílio, durante o dia, porque à noite, ele próprio se responsabilizaria pelo doente. Alguém que pudesse ajudar. Não importava que o auxílio viesse de espíritas, católicos ou ateus. Seis dias se passaram sem que ninguém se oferecesse. Ao fim da semana, porém, duas meretrizes muito conhecidas na cidade se apresentaram e disseram-lhe: - Chico, lemos o pedido e aqui estamos. Se pudermos servir... - Ah! Como não? - replicou o médium - Entrem, irmãs! Jesus há de abençoar-lhes a caridade. Todas as noites, antes de sair, as mulheres oravam com o Chico, ao pé do enfermo. Decorrido um mês, quando o cego se restabeleceu, reuniram-se pela derradeira vez, em prece, com o velhinho feliz. Quando o Chico terminou a oração de agradecimento a Jesus, os quatro choravam. Então, uma delas disse ao médium: - Chico, a prece modificou a nossa vida. Estamos a despedir-nos. Mudamo-nos para Belo Horizonte, a fim de trabalhar. E uma passou a servir numa tinturaria, desencarnando anos depois e a outra conquistou o título de enfermeira, vivendo, ainda hoje, respeitada e feliz

Mesa de CR$ 15,00 ...

 

"O Chico estava empregado na venda do Sr. José Felizardo. Ganhava CR$ 60,00 por mês. Mal dava para ajudar a família. Apenas lhe sobrava, quando sobrava, meia dúzia de centavos. Uma de suas irmãs, que o auxiliava no expediente do lar, falou-lhe, certa vez, da necessidade que estavam de uma mesa para a sala de jantar, pois a que possuíam era pequena e estava velha, a pedir substituição. E alvitrou-lhe: - A vizinha do lado tem uma que nos serve. Vende-a por CR$ 15,00. - Mas, como a pagaremos se não possuo e nem me sobra esta quantia, no fim de cada mês? A vizinha, dona da mesa, soube das dificuldades do Chico e, desejando ajudá-lo, propôs-lhe vender o entressonhado móvel à razão de 1 cruzeiro por mês, em quinze prestações mensais. O Chico aceitou e a mesa foi comprada. Pagou-a com sacrifício. Ficou sendo uma mesa abençoada. E foi sobre ela que, mais tarde, entendeu com Emmanuel a lição do pão e dos demais alimentos, verificando em tudo a felicidade do pouco com Deus."

Nutrição Espíritual, alimento para alma.






NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM.

A criança além do pão diário que alimenta o corpo necessita nutrir-se do pão espiritual, isso já estava sendo lembrado, no Livro Fonte Viva, do espírito Emmanuel e psicografado por Chico Xavier, e ela Eleonora, estava lendo naquele sábado, pensando nisso perguntou a sua mãe:

- Mãe, ouvimos comentário que numa casa espírita as crianças, durante a reunião pública, têm aulas de evangelização e por isso não necessitam receber o passe, apenas os adultos o recebem. Isto está correto?  As crianças na Evangelização não precisam receber o passe? A moça perguntou à mãe que trabalhava na casa espírita...

A velha senhora que sabia que as necessidades das crianças são diferentes respondeu a sua filha:

- As crianças saudáveis e equilibradas realmente não precisam receber passe, como também não o necessitam os adultos igualmente saudáveis e equilibrados, mas, para as crianças enfermas, ou que apresentem perturbação ou desequilíbrio, será benéfica uma adequada transmissão de energias, para o que, haverá na casa espírita reuniões especializadas de assistência espiritual, portanto minha filha o passe é um alimento indispensável para a criança que sofrem. Muitas crianças encontram-se enfermas não tão somente fisicamente, mas adoecem a alma e os pais não percebem essa necessidade de restabelecer suas energias através do passe. 



As crianças, netinhos de Pedrina que já estavam próximos e de antena ligada disseram:

- Mãe eu gosto de tomar passe, pois quando eu fico com medo a noite, eu vou no Centro Espírita e fico bonzinho, bonzinho...

Paulinho também concordou com irmão dizendo:

- É verdade mãe, às vezes eu fico com raiva e falo pra tia lá na evangelização.

Depois que ela me fala umas palavras bem bonitas sobre Jesus, o amor e o perdão e aí, ela me manda tomar o passe lá na salinha e eu saio de lá sem raiva nenhuma, até pareço um novo menino, pois minha cabeça fica levinha.

A avó achou graça das crianças e completou:

- É claro que os familiares mais velhos precisam dar bons exemplos.

As atitudes dos pais e parentes. Avisos e correções no tempo oportuno ajudam a formar o bom caráter da criança. Claro que nem sempre a criança recebem todos esses cuidados, muitos lares desestruturados, muito desamparo moral, faz com que a criança se desequilibrem e necessitem de cuidados mais especializados, dos pais e dos evangelizadores.

Eleonora estava pensativa.

Será que ela estaria descuidando dos filhos?

Preocupara-se naquele instante, pois por várias vezes, por causa do trabalho deixava as crianças no reduto doméstico a mercê dos empregados. Será que enquanto estava fora os filhos se comportavam bem? Quem eram suas companhias, seus amiguinhos?

A mãe sentiu a tensão da filha e disse:

- Norinha minha filha, é no lar que surgem os primeiros problemas. Portanto minha filha não desprezes as tuas crianças, entregando-as ao impulsos da natureza animalizada. Ao primeiro sintoma de relaxamento espiritual dentro do lar, interfira.

A perversidade, a loucura, a vadiagem fabrica muitos delinqüentes, que se não tomado o devido cuidado, amanhã, se tornarão os futuros desajustados sociais, perversos, inescrupulosos, espalhando misérias e sofrimento, sombra ou ruína para si e para os outros, portanto filha lembre-se o que está escrito nesse Livro Mais Luz, através do espírito Batuíra:

Nenhum ambiente melhor e mais digno que aquele onde a criança se desenvolva trabalhando, observando o trabalho, enobrecendo-se pelo trabalho e sentindo em si mesmo os exemplos do trabalho”


Katy Rosane – Reflexões Sobre Crianças


Baseado em:

  1. Livro – Mais Luz – Batuíra
  2. Livro: Fonte Viva – Emmanuel / Francisco Candido Xavier
  3. Livro: Devassando o Invisível – Neio Lucio / Ivone Pereira do Amaral

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Bebidas alcoólicas você nunca esta sozinho!


A CRIANÇA E O MUNDO MENTAL





TEMA: FILME DE ZUMBIS



Na visita que fizera aos netos dona Pedrina viu a filha dar ao neto João uma coleção de DVDs de uma série famosa sobre Zumbis e ficara preocupada com o efeito que aquela coleção de filmes poderia causar no mundo mental das crianças.

O menor dos netos, Paulinho, logo disse:
- Eu já assisti a esse filme na antena parabólica da casa da tia Juliana, falou aquilo indo para o seu quarto, mas logo voltou assustado como se tivesse se lembrado de algo que o amedrontara.
Dona Pedrina havia se lembrado sobre o assunto que tinha lido em seus estudos sobre a criança e o mundo mental. Ela sabia que a criança dependendo da idade poderia ser muito suscetível as impressões negativas trazidas à mente da criança ao assistir esses filmes. O imaginário infantil é muito fértil. Sabia que o objetivo do nascimento de todo espírito é para progredir. E a criança ao renascer na Terra, vinha com esse intuito, e que o mal e o bem antes de se manifestar de fato, nasciam como resultantes do pensamento de seus criadores. Sabia também que a mente humana, tanto quanto a infantil é um manancial vivo que a tudo dá forma, na maneira que a criatura idealizou.
Lembrou ela que, as criações mentais vivem no mundo íntimo exigindo cuidado para sua extinção, logo a temática de filmes não era adequada para crianças de 10 e 07 anos de idade, por ser elas nessa fase bastante impressionáveis.
Claro que, Eleonora sua filha, não tinha conhecimento desse assunto embora fosse uma pessoas com estudo superior. Eleonora queria agradar os filhos e não avaliava sua atitude como coisa prejudicial.
Dona Pedrina comentou com a filha sobre o assunto, mas a filha não demonstrou levar em conta os temores da mãe.
A avó dos meninos tinha certeza que aqueles filmes repercutiriam no foro íntimo das crianças. Criando neles e arrojando para fora “formas pensamentos” que os amedrontariam. Tinha a certeza que o melhor era criar para aquelas crianças ambiente que os levasse a cultivar bons pensamentos, o abandono das queixas e cultivo da alegria e pensou que a filha deveria lembrar os ensinamentos de Jesus, que mandava falar e fazer e, sobretudo, “pensar” o bem, logo a avó teve a certeza que as crianças deveriam sintonizar o bem e com isso concluiu:
A série sobre filmes de zumbis não deveria ter sido presenteada a criança.

(Katy Rosane – Reflexões Sobre Crianças)


Baseado em:

- Emmanuel – Pensamento e Vida – Francisco Candido Xavier
- André Luiz – Missionários da Luz - Francisco Candido Xavier
- Maria Ida Bosone – A vida Ensinou
- Divaldo Pereira Franco e Diversos Espíritos – Antologia da Criança


Reflexões
- O que é o pensamento?
- O que é imaginação?
- O que é fantasia?
- Que influencia o pensamento exerce sobre nossas ações?
- Podemos ser influenciados por pensamentos dos outros?
- O pensamento pode sintonizar o bem? E o mal?
- A escolha de bons filmes pode ajudar nos bons pensamentos?