terça-feira, 5 de junho de 2007

PÁGINA DE GRATIDÃO




Agradeço alma querida e boa,
A presença e o carinho
Com que vens partilhar a festa da amizade,
Espargindo esperança ao longo do caminho.
Sei que deixastes obrigações ao longe
Para colaborar
No alívio aos companheiros que carregam
Solidão, abandono, infortúnio, pesar...
Trocaste as horas de refazimento,
De alegria e lazer,
Para aceitar conosco o amparo aos semelhantes
Por sublime dever.
A ternura fraterna que nos trazes
Lembra clarão de renascente aurora,
Dissipando, de chofre, a sombra que domina,
A dor que se tresmalha e a penúria que chora.
Pôs mais rebusque o mundo das palavras,
Não consigo compor
A frase que enalteça ou que defina
O teu gesto de amor.
Por isso, digo apenas,
Ante a luz da oração que nos bendiz:
- Deus te guarde, alma irmã, Deus te compense,
Deus te faça feliz!...

MEIMEI
Psicografia em Reunião Pública. Data – 29-8-1971. Local – Chá Beneficente, em favor das obras assistenciais da Comunhão Espírita Cristã, Em São Paulo – Capital.


(De: “Taça de Luz” (Espíritos Diversos), de Francisco Cândido Xavier)

domingo, 3 de junho de 2007

Como Allan Kardec entrou em contacto com os Espíritos?


Em 1855, Hippolyte Léon Denizard Rivail, professor francês de aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo, foi convidado por um amigo seu a ver de perto estas manifestações que ocorriam nos salões da capital francesa. Hippolyte, já ouvira sobre o assunto das mesas girantes e não entendia bem o que estava acontecendo. Homem criterioso, Rivail não se deixava levar por modismos e como estudioso do magnetismo humano acreditava que todos os acontecidos poderiam estar ligados à ação das próprias pessoas envolvidas, e não de uma possível intervenção espiritual. O professor então participou de algumas sessões, e algo começou a intrigá-lo. Percebeu que muitas das respostas emitidas através daqueles objetos inanimados fugiam do conhecimento cultural e social dos que faziam parte do "espetáculo". Como os móveis, por si só, não poderiam mover-se, fatalmente havia algum tipo de inteligência invisível atuando sobre os mesmos, e respondendo aos questionamentos dos presentes. Rivail presenciava a afirmação daqueles que se manifestavam, dizendo-se almas dos homens que viveram sobre a Terra.

Viva e viva feliz


Suicídio, nunca

Qual raio destruidor,
Em noite escura,
Que rasga os céus sombrios,
A idéia do suicídio relampagueia
Na mente atormentada,
Quando os sofrimentos maceram,
E o homem não se sente encorajado
Para superá-los.
O primeiro
Destrói o que encontra pelo caminho,
Enquanto o segundo faz que prossiga
Com inusitada intensidade
A desventura que não vai consumida.
Porque é um ato de rebeldia,
O suicídio interrompe
O fluxo material da vida,
Não porém, a realidade desta.
Como efeito
Da intenção de fuga do sofrimento,
Este se alonga
Mais terrível e devastador
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A grande decepção do suicida
É constatar o prosseguimento da vida
E do problema de que
Se procurou evadir, com o agravante
Das dores morais advindas.
Porque não há morte, a vida continua
Em outras expressões vibratórias,
Nos moldes plasmados
Pela conduta de cada um.
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Não raro,
A atitude lamentável do suicídio
Ocorre quando
A questão já se estava resolvendo.
MATAR-SE NUNCA!

JOANNA DE ÂNGELIS
(Mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco, em abril de 1964, transcrita de Momentos de Renovação.)